O termo “plataforma” é associado a ecossistemas vibrantes que ligam vários conjuntos de utilizadores: motoristas da (Uber) ao cliente final, proprietários com arrendatários (Airbnb), anunciantes a quem pesquisa e clica em anúncios da (Google), vendedores com compradores (Alibaba) ou grupos sociais (Facebook)
Essas plataformas digitais geram valor sem precedentes, ofuscando muitas empresas estabelecidas que dominaram as suas indústrias com cadeias de valor de produção e venda.
Até recentemente, as empresas mais tradicionais não podiam adaptar os seus modelos de negócios estabelecidos para participar na chamada economia partilhada.
Sensores e tecnologias estão a mudar essa realidade.
🚀 Porque é que o interesse nas viagens a Marte aumentou?
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Se gosta de ficção científica como eu (e até já viu a série MARS), percebe que a tentação de Marte é a história potencialmente biológica.
⌛O que levou em 2020, a Arábia Saudita, China, Russia e EUA a preparar individualmente e a lançar expedições a Marte é o factor … tempo.
Tempo tem tudo a ver com a mecânica planetária.
🌍 Orbitas.
A distância entre os dois mundos está sempre a mudar.
Quando os planetas estão afastados ficam a 250 milhões de quilómetros.
Mas de dois em dois anos, ficam mais perto, a apenas 35 milhões de quilómetros a separar os planetas.
Este Verão esse alinhamento vai ocorrer, permitindo reduzir drasticamente os custos das viagens, e o tempo para o itinerário vai durar, neste novo contexto sete meses.
A superfície do planeta é marcada com leitos de rios secos, supostamente antigas bacias marítimas, marcadas por depressões profundas que só poderiam indicar água há muito desaparecida.
Análises anteriores do rover em locais semelhantes descobriram substância químicas e compostos que indicam presença de água, provando que Marte já foi, como a Terra, extremamente húmido.
Agora, a missão é procurar fósseis reais, organismos ou mesmo sinais de microrganismos existentes vida.
O rover dos EUA “Perseverance” é o mais ambicioso, já que irá tentar recolher amostras de solo marciano em tubos de titânio estéreis e colocá-los ordenadamente no chão aguardando outra nave que poderá deixar a Terra expectavelmente em 2026, para recolher essas amostras e trazer de volta. para casa para análise.
Encontrar vida em Marte seria uma descoberta épica.
🌈 O futuro é entusiasmante.
Evolução das plataformas digitais no negócio/economia
Considere os veículos da Ford equipados com tecnologia que pode pedir café através Alexa da Amazon nos EUA.
Usar dados sobre clima, tráfego e localização do veículo, “o carro” pode solicitar um café para que esteja pronto precisamente quando o motorista chegar ao Starbucks mais próximo. O motorista pode pegar no seu café sem esperar na fila.
A empresa estabelecida (Ford) ativa um novo ecossistema composto por consumidores e plataformas terceiras fora da sua cadeia de valor (Starbucks, Amazon, base de dados e programadores de apps)
As empresas estabelecidas, conhecem os seus ecossistemas de produção e muitos usam produtos inteligentes ligados, dentro das suas cadeias de valor para melhorarem os seus processos de montagem, relacionamento com o cliente e serviço pós-venda.
Mas os ecossistemas de consumo, que envolvem o acompanhamento de produtos, depois de vendidos, e a partilha de dados com partes fora da cadeia de valor, são novas.
E exigem novos recursos.
Refiro-me a plataformas, em que um produto inicia digitalmente a troca entre utilizadores e fornecedores (eventualmente tercearizados) com plataformas digitais: o seu foco e competitividade estão ligados ao produto digital.
Ao aproveitar os dados e a Internet, provedores de produtos tradicionais e os serviços podem participar da economia de partilha – aumentando a receita no processo.
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A implementação de robôs como resposta ao coronavírus foi rápida.
A automatização proporcionada pela robótica avançada e IA não irá afetar somente os empregos com requisitos de competências básicos.
💰Também existem benefícios económicos na redução do tempo despendido em tarefas rotineiras e serviços realizados por funções e cargos mais elevados.
A substituição de humanos por máquinas pode acelerar, já que muitas empresas estão em “modo sobrevivência”, enquanto a pandemia se arrasta.
Os Robôs podem substituir até 2 milhões de trabalhadores em fábrica até 2025, de acordo com um artigo recente de economistas do MIT e da Boston University.
📗 “Esta pandemia criou um forte incentivo para automatizar o trabalho dos seres humanos ”, diz Daniel Susskind da University of Oxford, e o autor do livro “A World Without Work: Technology, Automation, and How We Should Respond”
💬 “As máquinas não adoecem, não precisam isolar para proteger os pares, não precisam parar, para tirar uma folga do trabalho.”
Em teoria, automação e a inteligência artificial deviam libertar os humanos de tarefas perigosas ou chatas para os humanos ganharem mais estímulos/atributos intelectuais, tornando as empresas mais produtivas e aumentando o salários dos trabalhadores.
É isso que esperamos: maior segurança e progressão na carreira acelerada.
A reflexão é que no passado, a tecnologia era implementada aos poucos, dando aos funcionários um tempo de transição para as novas funções.
Desta vez, a mudança foi abrupta.
No passado, muitos governos respondiam às alterações tecnológicas, investindo em educação. A generalidade estagnou.
O investimento na educação coloca muitas vezes o fardo nos trabalhadores a pagarem o acesso ao conhecimento.
Não há apoios na transição de empregos.
📚 O ensino superior concentra-se mais em jovens, e menos na “reciclagem” de trabalhadores.
O aumento da automatização prenuncia a chegada de um cenário novo no emprego.
Como será o processo de melhoria das competências e requalificação profissional no futuro do mercado laboral?
A integração social e económica com taxas de desemprego crescentes e o crescimento da automação?