A inovação está de volta ao topo da agenda empresarial.
💡 As grandes declarações sobre inovação são seguidas por uma execução medíocre que produz resultados anémicos, e os grupos de inovação são discretamente dissolvidos em ações de redução de custos.
A onda de inovação ganha força quando há crises, o aperto do cinto da recessão global.
♟ Foi assim no alvorecer da era da informação global no final dos anos 70, com a desregulamentação do sistema monetário internacional, desvalorização do dólar e dois choques petrolíferos, uma era que introduziu novas indústrias e ameaçou derrubar as antigas.
♟Foi assim no final dos anos 80 com a crise na economia, inflação, crescimento baixo do Produto Interno Bruto, com a pressão para reestruturar e os grandes grupos económicos que atacaram as empresas tradicionais.
♟Foi assim na era digital dos anos 90. A promessa (e a ameaça) da World Wide Web levou muitas empresas estabelecidas a procurar novos modelos de negócio radicais.
📈 Com a crise a grande maioria das empresas focaram-se antes e focam-se agora no crescimento orgânico.
A maioria das empresas alimenta o crescimento através da criação de novos produtos e serviços. No entanto, demasiadas empresas repetem os mesmos erros de crescimento nos seus esforços para inovar.
⚠️ Erros comuns:
– Falta de processos ou não melhorar os que já existem;
– Não estudar a dimensão de mercado no ambiente digital e comportamento do consumidor;
– Rejeitar oportunidades que, à primeira vista, parecem demasiado pequenas.
– Lançar demasiadas extensões de produtos menores que confundem os clientes e aumentam a complexidade interna.
– Estrangular a inovação com o mesmo planeamento apertado, orçamentação e revisões aplicadas às empresas existentes.
– Recompensar os gestores por fazerem apenas o que se comprometeram a fazer – e desencorajá-los a fazer mudanças conforme as circunstâncias o exigirem.
Mantenha uma equipa que abrace objetivos coletivos, aproveitar os diferentes pontos fortes uns dos outros, e documentar a partilha de conhecimentos mais complexos, enquanto as inovações estão em desenvolvimento.
O mercado de trabalho vai fragmentar-se.
Haverá diferenciação na prestação do trabalho e um aumento do auto-emprego e dos profissionais liberais que trabalham por conta própria.
💻 O futuro do emprego promete ser mais tecnológico e ter mais pessoas a trabalhar por conta própria.
🇵🇹 São conclusões da consultora Reditus, e do professor de Recursos Humanos do Instituto Politécnico de Setúbal António Almeida ao Jornal Económico (JE)
🔎 “Haverá um número mais alargado de organizações a recorrer ao teletrabalho, quando até aqui existia um certo preconceito”.
Quanto ao curto prazo, os maiores impactos serão sentidos nos números do “desemprego e falência de empresas”, refere António Almeida.
🇺🇸 A taxa de desemprego dos EUA disparou mais rápido do que em qualquer outro país desenvolvido durante a pandemia.
As diferenças na ajuda governamental e nas estruturas do mercado de trabalho podem ajudar a prever como e onde os empregos podem recuperar.
📚 Variáveis como faixas salariais, índices de emprego e desemprego, produtividade, qualificação, distribuição de receitas, assim como o antagonismo entre os atuantes, são fatores levados em conta ao se traçarem os indicadores económicos de um país.
O mercado de trabalho está a mudar
O mundo do trabalho está a mudar e a tecnologia terá um espaço cada vez maior.
📈 A recessão provocada pelo novo coronavírus está a acelerar as inovações tecnológicas.
Devido à substituição de pessoas por máquinas, cerca de 85 milhões de empregos podem estar em causa, nos próximos cinco anos.
🔎 “A automatização, em conjunto com a recessão da covid-19, está a criar um cenário de ‘dupla interrupção’ para os trabalhadores”, aponta o relatório publicado quarta-feira pelo Fórum Económico Mundial.
O relatório adverte que as desigualdades devem aumentar, a menos que os trabalhadores deslocados possam voltar a ter formação para entrar em novas funções.
O empreendedorismo empresarial e a inovação
A inovação é o motor estratégico do crescimento empresarial, mas a cada onda de entusiasmo, os executivos têm um difícil ato de equilíbrio e muitas vezes cometem erros.
O equilíbrio entre proteger o fluxo de receita existente enquanto se procuram novas origens de receita.
Um desafio que aponta para a importância de aliviar os potenciais constrangimentos burocráticos para que possam trabalhar as suas ideias.
O empreendedorismo empresarial angaria lições do passado com fartura. (veja também)
🔎 – Nem todas as ideias inovadoras têm de ser um sucesso de bilheteira.
Um número suficiente de inovações pequenas ou incrementais pode levar a grandes lucros.
– O desenvolvimento de novos produtos e serviços é importante, mas as ideias transformadoras podem estar no aperfeiçoamento de processos na área do marketing, produção, finanças, ou distribuição.
🔎 – A “pirâmide de inovação”, tem grandes apostas no topo que obtêm a maior parte do investimento; uma carteira de promissoras ideias de gama média em fase de teste; e uma ampla base de ideias de fase inicial.
– Controlos apertados estrangulam a inovação. O planeamento, a orçamentação e as revisões constantes podem estrangular o esforço de inovação.
🔎 – As empresas devem esperar desvios em relação ao plano: Se os funcionários forem recompensados simplesmente por fazerem o que se comprometeram a fazer, em vez de agirem proativamente conforme as circunstâncias surgirem, os empregadores provavelmente vão afastar a inovação.
– As empresas devem estreitar as relações interpessoais, com destaque para a reciprocidade e distribuição de poder, entre os esforços de inovação e o resto do negócio.
🔎 – Mesmo a mais técnica das inovações requer liderança com fortes capacidades de relacionamento e comunicação.
– As inovações precisam de pessoas que sabem como encontrar parceiros no negócio principal ou fora dele nomeadamente em culturas que encorajem a colaboração.
📖 É inevitável que a memória histórica se desvaneça – mas não inevitável que se percam as lições. Aqui está uma oportunidade de recolher algumas das armadilhas de inovação e como evitá-las.