{"id":92281,"date":"2021-02-19T14:17:36","date_gmt":"2021-02-19T14:17:36","guid":{"rendered":"https:\/\/fredericocarvalho.pt\/?p=92281"},"modified":"2023-06-20T08:31:02","modified_gmt":"2023-06-20T07:31:02","slug":"ecommerce-futuro-newsletter-informacao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/fredericocarvalho.pt\/ecommerce-futuro-newsletter-informacao\/","title":{"rendered":"A melhor informa\u00e7\u00e3o da semana | Sobre o futuro do e-commerce"},"content":{"rendered":"
A melhor informa\u00e7\u00e3o da semana<\/strong> cursos<\/a> | auditoria digital<\/a> | blog<\/a><\/td><\/tr>
a sua newsletter de marketing & economia digital<\/td><\/tr>
por Frederico Carvalho<\/td><\/tr><\/tbody><\/table><\/figure>

Temas em destaque<\/strong><\/p>

✅  O futuro do e-commerce;
🚀 Atualidades do mundo do marketing & economia digital.<\/p>

Estou no segundo dia de forma\u00e7\u00e3o, da \u00faltima edi\u00e7\u00e3o do meu Curso de Marketing Digital,<\/a> comigo 100% ao vivo. A proposta est\u00e1 a ser revista para agregar valor ao novo mercado digital.<\/p>

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E-COMMERCE<\/strong><\/mark><\/p>

\"marketing-digital\"<\/a><\/figure>

Ser\u00e1 que a Amazon e o Alibaba v\u00e3o dominar tudo?
Ou ainda h\u00e1 espa\u00e7o na Internet para abrir uma loja online<\/em> pr\u00f3pria?<\/p>

Geralmente, todos os neg\u00f3cios pretendem adquirir uma carteira de clientes e vender os seus produtos\/servi\u00e7os, aproveitando o ambiente online<\/em>. Este fen\u00f3meno teve uma acelera\u00e7\u00e3o (como \u00e9 de conhecimento geral) durante a pandemia. <\/p>

Sucintamente, tendo em mente a \u00e1rea do e-commerce<\/em>, existem dois grandes caminhos para as empresas venderem online<\/em>:<\/mark> ter um ativo digital pr\u00f3prio; ou ligar-se a uma \u00abcentral el\u00e9trica\u00bb online<\/em>, como a Amazon. Ambos t\u00eam desvantagens.<\/p>

Antes de apresentar os meus argumentos, \u00e9 importante referir que o com\u00e9rcio eletr\u00f3nico cresceu 27,5% em 2020<\/strong> e \u00e9 expect\u00e1vel que este ano tenha um crescimento de 21,0%.
N\u00fameros espantosos.

A eMarketer prev\u00ea que 52,1% das vendas a retalho na China sejam do com\u00e9rcio eletr\u00f3nico<\/strong>, em 2021, em compara\u00e7\u00e3o com 44,8% no ano anterior.<\/p>

(⭐Pro \u2193)<\/p>

Uma loja de queijos regional ou de brinquedos local podem criar o seu pr\u00f3prio website<\/em> para comercializar o seu produto. Para tal, \u00e9 necess\u00e1rio investir tempo e dinheiro, para ganhar notoriedade, tr\u00e1fego e compet\u00eancias para operar um novo canal, com v\u00e1rias exig\u00eancias.<\/p>

A alternativa seria aproveitar as lojas online<\/em> j\u00e1 estabelecidas, com potenciais clientes. Utilizar essas plataformas facilita o processo de expedi\u00e7\u00e3o dos produtos em troca ficam com uma comiss\u00e3o. No entanto, existem algumas das desvantagens para os neg\u00f3cios locais, podendo perder o controlo e clientes menos fidelizados perante uma agressiva concorr\u00eancia, dada a oferta variada que estas plataformas multiproduto disponibilizam.<\/p>

\u00c9 de real\u00e7ar que existem milhares de empresas tecnol\u00f3gicas com propostas comerciais atrativas.

Em diferentes graus, todas estas empresas tentam fazer a ponte entre a abordagem \u00abfa\u00e7a voc\u00ea mesmo\u00bb em compara\u00e7\u00e3o com empresas online<\/em> que j\u00e1 t\u00eam audi\u00eancia, consideradas como vastos centros comerciais na Internet, como a Amazon, Alibaba, Dott, entre outros.<\/p>

O Facebook<\/strong> e as suas aplica\u00e7\u00f5es Instagram e WhatsApp<\/strong> apresentam solu\u00e7\u00f5es simples para que qualquer micro\/pequena empresa possa utilizar o seu software<\/em> na gest\u00e3o da sua audi\u00eancia sem perderem independ\u00eancia.
A Square e a WeChat na China apresentam uma premissa semelhante.<\/p>

Talvez a mais interessante seja a Shopify. O seu software tem 1,7 milh\u00f5es de empresas com lojas online<\/em><\/strong>, e cresce a passos largos durante a pandemia.<\/p>

Impulsionada por legi\u00f5es de consumidores, a plataforma canadiana de e-commerce<\/em> registou um crescimento impressionante esta semana, com as receitas anuais a aumentarem 86% <\/strong>para 2,93 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares ao longo de 2020.<\/p>

O volume bruto de mercadorias para o quarto trimestre foi de 41,1 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares, o dobro em compara\u00e7\u00e3o com o mesmo trimestre de 2019.<\/strong><\/p>

Por uma taxa mensal e uma comiss\u00e3o relativamente pequena sobre as vendas, as empresas podem usar Shopify para criar um website<\/em> e uma web-app<\/em>, permitindo mostrar as imagens dos seus produtos, ligar-se aos seus sistemas de invent\u00e1rio e tratar dos pagamentos online.<\/p>

Esta semana, foi noticiado que a Amazon comprou uma empresa<\/a> semelhante \u00e0 Shopify, chamada Selz.<\/p>

O exemplo da China no futuro do e-commerce<\/em><\/strong><\/h2>

Pela primeira vez na hist\u00f3ria, a China ter\u00e1 a maior parte das vendas a retalho atrav\u00e9s de e-commerce<\/em>: 52,9%.<\/p>

\"retail<\/a><\/figure>

Colocando esta conquista em perspetiva, o sucesso do com\u00e9rcio eletr\u00f3nico da China \u00e9 inigual\u00e1vel em todo o mundo, j\u00e1 que a segunda maior percentagem do total de vendas a retalho em e-commerce<\/em> \u00e9 da Coreia do Sul<\/strong>, com proje\u00e7\u00e3o para transacionar 28,9% das suas vendas online<\/em>, este ano. <\/p>

Nos EUA, esse valor ser\u00e1 de apenas 15%, e a m\u00e9dia dos pa\u00edses da Europa Ocidental ser\u00e1 de 12,8%<\/strong>.
\u00c9 importante compreender que as maiores rondas de financiamento de tecnologia em 2020 ocorreram sobretudo na China.<\/p>

De acordo com a GlobalData, das cinco maiores empresas privadas de tecnologia do mundo, quatro s\u00e3o empresas chinesas.<\/p><\/blockquote>

Os dados mostram como as empresas chinesas em fase final de arranque angariaram milhares de milh\u00f5es de d\u00f3lares de investidores internacionais e nacionais<\/strong>, durante a recupera\u00e7\u00e3o do pa\u00eds perante a pandemia do coronav\u00edrus e o crescimento no mercado global de a\u00e7\u00f5es.<\/p>

A China h\u00e1 muito que lidera o mercado em n\u00fameros agregados de vendas de com\u00e9rcio eletr\u00f3nico e a quota do e-commerce<\/em> no total das vendas a retalho. <\/p>

Em 2018, essa quota era de apenas 29,2%<\/strong>, valor relativamente pr\u00f3ximo da quota do com\u00e9rcio eletr\u00f3nico na Coreia do Sul<\/strong> e no Reino Unido<\/strong> este ano.<\/p>

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O que contribuiu para este crescimento?<\/strong><\/h3>

Miniprogramas WeChat. <\/mark><\/strong>A superaplica\u00e7\u00e3o da Tencent existe na China h\u00e1 quase uma d\u00e9cada, mas s\u00f3 recentemente \u00e9 que a interface do WeChat come\u00e7ou a facilitar o com\u00e9rcio eletr\u00f3nico a terceiros. Os miniprogramas permitem a todos os tipos de empresas alavancar a base de utilizadores do WeChat, sendo extremamente populares entre comerciantes e consumidores. <\/p>

Assim que o WeChat implementou a sua op\u00e7\u00e3o de miniprogramas, o boom<\/em> do com\u00e9rcio social da China come\u00e7ou verdadeiramente. De acordo com v\u00e1rios relat\u00f3rios dos meios de comunica\u00e7\u00e3o social, mais de 200 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares em com\u00e9rcio eletr\u00f3nico foram transacionados atrav\u00e9s destes programas no ano passado, contando como com\u00e9rcio social (impulsionado pela intera\u00e7\u00e3o entre as pessoas na rede social).<\/p>

Pinduoduo.<\/mark> <\/strong>O fen\u00f3meno da compra em grupo em e-commerce<\/em> atrav\u00e9s das redes sociais da China subiu de 0,5%, em 2016, para uma quota projetada de 13,2%, este ano. O Alibaba prev\u00ea um crescimento de 50,8% e a JD.com de 15,9%.<\/p>

A Pinduoduo ampliou a participa\u00e7\u00e3o da China no com\u00e9rcio eletr\u00f3nico das zonas rurais com mais efic\u00e1cia do que qualquer outra plataforma – tanto em termos de compra, como de venda – e tornou-se a quarta maior empresa de com\u00e9rcio eletr\u00f3nico do mundo<\/strong>.<\/p>

A proposta de valor de Pinduoduo continua a ser \u00fanica, mesmo a uma escala global. Os americanos, por exemplo, n\u00e3o t\u00eam nenhuma plataforma para gerar descontos de compra a granel \u00e0 escala das suas comunidades, n\u00e3o sabendo quando ter\u00e3o.<\/p>

Livestreaming<\/em> \u00abcom\u00e9rcio ao vivo\u00bb<\/mark>.<\/strong> A Taobao do Alibaba, JD.com, e concorrentes mais recentes do lado do entretenimento como Douyin (a vers\u00e3o chinesa do TikTok) e Kuaishou recorrem frequentemente \u00e0 nova tend\u00eancia de promover o com\u00e9rcio eletr\u00f3nico ao vivo atrav\u00e9s de v\u00eddeo digital. <\/p>

O com\u00e9rcio ao vivo \u00e9, quase por defini\u00e7\u00e3o, uma atividade dos meios de comunica\u00e7\u00e3o social, mas em primeira inst\u00e2ncia das propriedades tradicionalmente n\u00e3o sociais.
O Alibaba liderara o caminho no com\u00e9rcio de vivestreaming<\/em>, e as plataformas organicamente videoc\u00eantricas como Douyin t\u00eam uma vantagem \u00f3bvia no crescimento.<\/p>

O coronav\u00edrus. <\/mark><\/strong>N\u00e3o devemos ignorar que a pandemia afetou os n\u00fameros de 2020. Embora a China tenha suprimido a amea\u00e7a do coronav\u00edrus mais rapidamente do que qualquer outro pa\u00eds – e tenha operado com uma economia maioritariamente normalizada durante quase tr\u00eas trimestres consecutivos -, a verdade \u00e9 que o comportamento do consumidor foi alterado no ano passado. <\/p>

As compras nos supermercados online<\/em> aumentaram gra\u00e7as aos confinamentos<\/strong>, e esta prefer\u00eancia vai manter-se no longo prazo. Al\u00e9m disso, as pessoas v\u00e3o continuar c\u00e9ticas durante muitos meses ap\u00f3s o v\u00edrus ter deixado de ser um perigo generalizado, e esta hesita\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s atividades sociais ajudou e vai ajudar, a sustentar o impulso do e-commerce<\/em>.<\/p>

Em 2022, a eMarketer projeta que o com\u00e9rcio eletr\u00f3nico ir\u00e1 crescer 11% e que a quota no total do com\u00e9rcio a retalho na China vai atingir 55,6%. <\/p><\/blockquote>

A hist\u00f3ria da Internet mostra que o sucesso \u00e9 maior para as empresas que re\u00fanem um vasto n\u00famero de pessoas, nomeadamente aquelas que possuem uma base de dados.
E nisso o Alibaba e a Amazon n\u00e3o facilitam.<\/p>

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