🚨 “Não é Controlo, é Proteção de dados pessoais”
Em Portugal a Protecção de Dados aprova videovigilância, sem inteligência artificial, em Portimão e em Faro.
Recentemente a Vila Franca de Xira instala 20 câmaras de videovigilância no passeio ribeirinho.
Outra notícia refere “Ponte de Lima instala videovigilância face a aumento de fogos com origem humana”
Tudo isto em menos de um mês!
🚨 “Não é Controlo, é Proteção”
📹 Nos EUA as autoridades estaduais e locais de New Hampshire a São Francisco começaram a banir o uso de tecnologia de reconhecimento facial.
Mesmo que a tecnologia seja mais precisa, o reconhecimento facial vai desencadear uma invasão de privacidade que pode tornar o anonimato impossível.
Em Portugal há regras e limites associados a estes equipamentos mas o direito à segurança facilmente colide com o direito à imagem ou à vida privada de cada um dos cidadãos.
Programas automatizados de reconhecimento facial têm vantagens, como a capacidade de transformar a aparência única de uma pessoa num ID biométrico que permite aos utilizadores de um telemóvel desbloquear os seus dispositivos com um olhar e permitir que a segurança do aeroporto confirme rapidamente a identidade dos viajantes.
Para treinar estes sistemas, é preciso uma variedade de fotografias para o algoritmo aprender, para a máquina identificar elementos e combinar a imagem com uma identidade.
Quanto mais dados pessoais acumulam, mais confiáveis esses programas se tornam.
É preciso proteger todos os seus cidadãos em relação à manta de retalhos inconsistente sobre a IA, videogilância e tratamento de dados pessoais.
Os diplomas que concretizaram a entrada das leis de proteção de dados impostas pela União Europeia na legislação portuguesa foram publicados há um ano mas alguns temas continuam a levantar dúvidas. (veja o nosso guia do RGPD para marketers)
Os sistemas de videovigilância têm como finalidade a proteção de pessoas e bens.
Pode a utilização de tais sistemas ser estendida ao combate do coronavírus ajudando a proteger a vida humana e garantir que a utilização de tais sistemas tem como objetivo a proteção e não o controlo de pessoas?
🚨 “Não é Controlo, é Proteção”
A Amazon Web Services, também conhecido como AWS, é uma plataforma de serviços de computação em nuvem e dominam o mercado global.
Os serviços em nuvem fornecidos pela Amazon representaram 13% do negócio em 2018, e uma parte substancial do lucro, de acordo com a análise da MIT Techonology.
A AWS tem clientes, como a Netflix, Airbnb e General Electric.
Em 2013, a AWS tornou-se o fornecedor de computação em nuvem da CIA.
O negócio, no valor de $ 600 milhões, fez da Amazon um gigante na área de serviços para a segurança nacional, do dia para a noite.
Desde então, as coisas aceleraram.
A Amazon tem investido muito, em novos data centers.
Stephen E. Arnold, um especialista em inteligência e aplicação da lei de software, usou uma série de vídeos online, para explicar a evolução da Amazon a partir de 2007, quando havia “efetivamente zero” pressão governamental nas TI, até hoje.
Arnold acredita que a Amazon está a fazer uma alteração mais ampla para o negócio global.
A área de software de reconhecimento facial, baseado na nuvem da empresa, com possibilidade de detectar idade, sexo e certas emoções, bem como identificação de rostos, já é usado por departamentos de polícia nos EUA.
Em 2018 Amazon comprou a Ring, o que torna mais inteligentes as campainhas que captam vídeo em casas e empresas.
A “Amazon quer tornar-se o fornecedor preferencial nos EUA, para o governo federal, estadual, municipal e local quando as soluções policiais e de inteligência são necessárias”, refere Arnold.
Talvez o objetivo final não seja apenas mais contratos governamentais, mas influenciar sobre leis que podem afetar a Amazon.
Hoje, algumas das suas maiores ameaças não são concorrentes, mas legisladores e políticos que defendem movimentos “antitrust” ou contra a tecnologia.
A Amazon disse ao MIT Technology Review que o foco da segurança nacional é parte de um mudança maior para o setor público.
O contrato com o Pentágono é apenas um passo para a Amazon eventualmente assumir toda a nuvem governamental, servindo como o hub de armazenamento de dados para tudo, desde registros criminais a auditorias fiscais.
Negócios com muitos dígitos.
O debate sobre o Tik Tok é uma chamada de atenção para estarmos atentos aos dados pessoais que partilhamos.
Seja um serviço americano, ou de uma empresa chinesa, seja qual for a nacionalidade, é bom ganharmos o hábito de negar pedidos aos nossos dados pessoais.
📱Quando abre uma recém-instalada app no telefone, podem aparecer notificações a pedir permissão para dar acesso aos sensores e dados pessoais como a câmera, fotos, álbuns, localização, morada, etc.
Quando isso acontecer, avalie o seguinte:
■ Esta app precisa de acesso aos meus dados pessoais ou ao sensor para que funcione corretamente?
■ A app precisa de acesso a este sensor? ou a dados a tempo inteiro ou apenas temporariamente?
■ Eu confio os meus dados a esta empresa?
Às vezes faz sentido garantir acesso.
Uma app como o Google Maps, por exemplo, precisa do conhecimento sobre a localização para que possa descobrir onde está e dar instruções.
Noutros casos, a necessidade é menos clara.
⛽ Uma app gratuita para encontrar postos de gasolina próximos com os preços mais baixos. Normalmente pedem permissão para saber a localização.
Pode permitir ceder a localização porque a app precisa do sensor GPS, no dispositivo. Mas seria mais seguro apenas inserir o código postal para que tenha informações menos precisas sobre o seu paradeiro.
A investigação do Times descobriu que a GasBuddy (postos de gasolina) foi uma entre dezenas de apps que partilhavam dados de localização dos utilizadores com terceiros)
A questão é se as apps precisam de acesso permanente aos nossos dados pessoais e sensores.
Na próxima versão da Apple, com o sistema operacional iOS 14, que sai no outono, apps que solicitem a localização vão apresentar a opção para partilhar apenas uma estimativa da localização.
A Google refere que na versão Android 11, o seu sistema operacional móvel as apps que solicitem a localização apresentam a opção de conceder apenas uma vez, o que seria evitar a partilha de localização constante com uma app.
😊 Os profissionais de marketing querem o acesso a estas e outras informações para “costurar” um perfil alvo e apresentar anúncios em diferentes meios – prática comum.
Limite a captação de dados pessoais invisíveis com bloqueadores para o efeito.
Será que estamos a ser inconscientemente manipulados?
Fazemos tweets, gostamos e partilhamos – mas quais são as consequências de nossa crescente dependência das redes sociais?
🎬 A Netflix tem um documentário para pensarmos nesse tema.
(estreou em janeiro de 2020 mundialmente)
À medida que as plataformas digitais tornam-se cada vez mais, uma tábua de salvação para as pessoas manterem-se atualizadas e ligadas entre si, profissionais como Justin Rosenstein, o co-inventor do botão “Gosto” do Facebook, Tim Kendall, antigo presidente do Pinterest e antigo Diretor da Monetização do Facebook, e muitos outros, revelam como as redes sociais estão a reprogramar a civilização, expondo o que está escondido.
Um documentário-drama sobre o perigoso impacto humano das redes sociais, com especialistas em tecnologia a comentar as suas próprias criações.
❓Como é que algoritmos estão a impactar as doenças dos novos tempos, a disseminar desinformação, teorias da conspiração virais e a provocar apolarização política.
Com motores de pesquisa internos enviesados e os seus algoritmos inteligentes, “The Social Dilemma” é realizado por Jeff Orlowski.
🚨 “Não é Controlo, é Proteção”