A expansão mundial da Internet contribuiu consideravelmente para a transformação das transações comerciais, especialmente do e-commerce.
Com a loucura do crescimento das compras online, os trabalhadores têm feito grandes esforços para cumprir com as ordens de encomenda e os seus investidores têm feito lucros brutais.
🏦 As estimativas indicam que em 2020, as vendas online ultrapassaram os 4. 206 milhões de dólares em todo o mundo e que a aceleração vai continuar.
Wall Street e o PSI20 licitaram as ações das empresas com base na euforia de que a venda no retalho ocidental está na vanguarda.
A liderar o ranking global de sites de vendas online em tráfego, está a Amazon.
As estatísticas atuais de comércio eletrónico registam que 40% dos utilizadores da Internet em todo o mundo, compraram produtos ou mercadorias online.
Mil milhões de compradores online. (fonte: Statista)
Um terço dos portugueses admite ter realizado mais compras online durante o período de confinamento. E tencionam aumentar esse hábito. Bens alimentares são os mais procurados. (fonte: European Business School ).
Mas é preciso olhar para a China e a sua aposta no futuro do comércio eletrónico.
O seu mercado é muito maior e mais criativo, com inovação no comércio eletrónico. Um facto importante: 850 milhões de consumidores digitais.
A liderança da China no comércio eletrónico não é inteiramente nova.
Pelo tamanho, o seu mercado ultrapassou o da América em 2013.
As empresas europeias de grande consumo vêem na América as novas tendências, desde códigos de barras digitalizáveis (anos 70) ou os hábitos de consumo, desde 2010.
🐉 Mas os olhos estão a Oriente.
Quando a Alibaba foi listada na bolsa em 2014, foi a maior oferta pública inicial de sempre do mundo.
Hoje em dia, o mercado de comércio eletrónico do país vale $2trn, mais do que a América e Europa juntos.
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Será que o modelo chinês de comércio eletrónico vai tornar-se global?
As plataformas de compras online na China misturam agora, pagamentos digitais, redes sociais, jogos, mensagens instantâneas, integração social com plataformas parceiras, vídeos em formato curto, e celebridades em direto.
No Oriente, apareceram novos concorrentes ao Alibaba e Taobau, incluindo a Meituan e Pinduoduo, com modelos de negócio efervescentes.
O ocidente tende a subestimar a China. 🐉
As empresas tecnológicas no oriente tendem a remover as fronteiras entre diferentes serviços que ainda são comuns no Ocidente.
Existem poucas ligações diretas entre os americanos e europeus com as indústrias chinesas de e-commerce, em parte, devido ao protecionismo de ambos os lados (agora a abrir com os recentes acordos – exemplo: PayPal)
As empresas ocidentais há muito que estão organizadas em silos acolhedores e previsíveis.
🔎 A Visa é especializada em pagamentos, a Amazon em e-commerce, o Facebook em redes sociais, o Google em pesquisa, e assim por diante.
No entanto, por mais seguro que possa parecer o e-commerce ocidental em silo, é agora improvável que se torne dominante, mundialmente, no modo de compra.
Os chineses estão a ganhar força, pela escala e modelo de negócio.
Muitas das principais empresas de e-commerce no sudeste asiático
(Grab), (GoJek), (Sea Limited), na Índia (Jio), e na América Latina (Mercado Libre) são influenciados pela estratégia chinesa de oferecer uma “super-app” com uma cornucópia de serviços desde a entrega de esparguete 🥡 aos serviços financeiros.
As gigantescas empresas de bens de consumo traduzem o mandarim para agarrar o mercado ocidental, com as ideias e táticas comerciais.
🔎 Multinacionais, como a Unilever, a L’Oréal e a Adidas têm mais receitas na Ásia do que na América e as novidades mais recentes de marketing digital, branding e logística, estão a surgir pelo mercado asiático.
As características chinesas estão a ganhar terreno no retalho ocidental, como resultado da pandemia. Exemplo: O e-commerce estrangeiro mais visitado em Portugal não é a Amazon é o Aliexpress.
Os silos estão a desmoronar-se à medida que as empresas se diversificam.
Inovação na área de e-Commerce
Em 2019, o comércio online era uma comodidade, maioritariamente associada ao bem-estar no Ocidente.
A COVID-19 levou a uma rápida reapreciação, passando a ser associada a uma necessidade, nomeadamente com o confinamento generalizado.
Impacto:
♦️ O Dott – shopping online em Portugal – aumentou em 40% a sua equipa desde a pandemia, devido à subida nas vendas.
♦️ As vendas do negócio de supermercados da jd.com cresceram 48%;
♦️ Os mini-armazéns construídos por startups, como o negócio da mercearia online chinesa Missfresh, promete entregas em 30 minutos.
♦️ George Lee, o chefe de produto do Facebook, refere que a pandemia foi um “apelo à ação”. Em Maio 2020, o Facebook introduziu a “Facebook Store“, permitindo que as empresas tenham uma loja online na sua rede social e no Instagram.
O Facebook, atende 160 milhões de empresas, na sua maioria pequenas e médias, que utilizam as suas apps.
Em novembro 2020, o Instagram redesenhou o seu ecrã inicial
pela primeira vez em anos, introduzindo separadores novos, nomeadamente um destaque para vídeos curtos e o reforço para a loja online.
♦️ Em dezembro 2020, o Walmart, a maior cadeia de supermercados da América, realizou uma ação no Tik Tok (com quem fez formalmente parceria), permitindo aos telespectadores a compra de algumas peças de moda exibidas por celebridades diretamente através da aplicação de vídeo, em tudo semelhante ao que a app irmã do Tik Tok, a Douyin está a fazer na China.
♦️ Apesar das recentes incursões, o comércio através das redes sociais, representa uma parte muito menor do total das vendas a retalho na América e na Europa, do que na China.
Quando pensamos em vendas omnichannel, como na maioria das coisas relacionadas ao e-commerce, a Amazon está à frente. É proprietária de quase 500 lojas da Whole Foods Market e abriu algumas lojas em nome próprio.
♦️ Recentemente, a Amazon e a Walmart alteram a política de devoluções e vão permitir que os clientes fiquem com alguns produtos, nomeadamente quando o processamento físico da devolução não compensa às empresas. A solução passa por permitir que o cliente fique com o que comprou e recebe o dinheiro de volta
As maiores empresas de e-commerce
TOP 3 | empresas e-commerce americanas por volume de tráfego:
1. Amazon
2. eBay
3. Walmart
TOP 3 | empresas e-commerce chinesas por volume de tráfego:
1. Taobao
2. JD.com
3. Tmal
NOTAS:
🔎 A Amazon não é apenas líder de comércio eletrónico nos Estados Unidos, mas também o site de e-commerce líder na maioria dos países.
A Amazon anunciou em 2019 que encerraria os seus negócios na China, para concentrar-se na venda internacional para consumidores chineses.
Os clientes ainda podem entrar na página www.amazon.cn, mas só podem ver produtos importados de sites da Amazon localizados no exterior.
Até tem um aviso… “Vendido e enviado diretamente pela Amazon UK. Sujeito às condições de compra e uso no exterior da Amazon e às leis de Luxemburgo. ver mais.”
🔎 O Alibaba controla mais de 50% do mercado de comércio eletrónico na China. O Grupo Alibaba tem vários sites de e-commerce: Taobao Marketplace e a Tmall.com que são os maiores sites do Alibaba voltados para consumidores chineses.
O Alibaba costuma ser considerado a Amazon da China, mas a popular plataforma de e-commerce B2C chinesa JD.com está mais próxima do modelo de negócios principal da Amazon, ao vender o seu próprio stock de produtos aos consumidores.
O Alibaba, opera de forma diferente, com poucas vendas tradicionais B2C.
🔎 A JD, por outro lado, vence os concorrentes locais nesta área.
Como a Amazon nos Estados Unidos, a empresa criou um domínio substancial no segmento de mercado.
De acordo com a Forbes, a JD.com tem cerca de 180.000 funcionários. A Amazon tem 800.000 da Amazon, contudo de acordo com o estudo da Ecommerce DB, o volume de vendas é comparável à do gigante do e-commerce nos Estados Unidos.
Outros grandes participantes do comércio eletrónico tradicional da China são o site Suning, bem como a loja online Vip.com, que está listada na Bolsa de Valores de Nova York.
É importante referir que neste momento o mercado dos EUA ainda é o padrão global para comércio eletrónico. Muitas das maiores empresas de e-commerce estão numa posição de liderança noutros países, definindo o ritmo e criando as tendências, das compras online do mundo.
As características do e-commerce na China, emergem no mercado de grande consumo no Ociente.
🔸 O Facebook está agora a promover serviços de compras online, nas suas redes sociais, e a envolver o chamado “comércio social”, com “live-streaming” e utilização do WhatsApp, para o envio de mensagens entre comerciantes e compradores.
🔸 Em dezembro 2020, o Walmart acolheu o seu primeiro evento de compras ao vivo no TikTok, uma app de propriedade chinesa.
🔸 Em França, no último trimestre 2020, a app mais descarregada foi a Vova, ligada ao fundador da Pinduoduo.
🐉 O comércio eletrónico chinês tem falhas.
A fraude é mais comum.
Um pequeno exemplo, notificado recentemente pelo Financial Times, refere que dezenas de milhares de vendedores chineses estão usar a Shopify (proclamado como o “anti-amazon) com produtos falsificados, ou a fazer-se passar por empresas americanas, não o sendo.
🔎 E as preocupações “antitrust” ou a repressão do Sr. Ma, são pequenos exemplos da exibição do poder do partido comunista chinês.
A estreia do Ant na Bolsa foi paralisada, e teve início uma campanha contra a Alibaba.
Os reguladores “antitrust” da China também estão interessados em impulsionar a concorrência.
🔎 Isso significa impor a cooperação, por exemplo, dos serviços de pagamentos numa plataforma de comércio eletrónico que podem ser utilizados sem problemas numa plataforma rival.
🔎 Significa impedir as empresas de e-commerce de penalizarem os comerciantes que vendem bens em mais do que uma plataforma online.
Até agora, os profissionais do Ocidente, que trabalham para prevenir acordos ilegais entre empresas ou fraude, têm sido ineficazes no controlo das grandes tecnologias, apesar de uma enxurrada de processos e projetos de leis, em 2020.
🔑 Há um padrão de como o Ocidente pensa sobre a inovação chinesa.
Da eletrónica aos painéis solares, o fabrico chinês é muitas vezes visto como cópia e, só depois estar massificado no mercado é reconhecido com relutância pelo mundo.
Os gostos e hábitos do consumidor chinês estão a tornar-se globais.
E isso vai ter impacto.
A Forbes comparou os negócios da Alibaba com a Amazon para tentar perceber qual seria a empresa mais lucrativa.
Embora não esteja claro qual das duas empresas vai proporcionar o melhor desempenho para os seus acionistas a longo prazo, uma coisa é certa:
💸 a fórmula de sucesso da Alibaba supera consistentemente a da Amazon na métrica-chave: margens operacionais.
No trimestre mais recente, a margem operacional da Alibaba foi de 31,25%, enquanto a da Amazon foi de 2,31%.
🐉 Voltemos a atenção para o mercado chinês.
Alibaba, jd.com e a Pinduoduo, são responsáveis por mais de 90% 😱 de todas as vendas de e-commerce, algo que começou a incomodar o Estado chinês, que, a 24 de Dezembro 2020, anunciou rédeas mais curtas à Alibaba.
Na América, a titã, Amazon, a Shopify e o eBay, representaram menos de 50%.
A Pinduoduo conquistou 14% do mercado, ajudando a parar o crescimento da Alibaba de 67% para 61% – e forçando o gigante a moderar o “take rate”, o valor que cobra àqueles que vendem através das suas plataformas.
Para compreender a evolução do comércio eletrónico chinês, é preciso olhar para trás, para o nascimento do consumismo do século XX na América.
A rádio e a televisão desempenharam desde sempre, um papel importante através da publicidade e da colocação de produtos, mas a base do retalho ocidental, foi – e continua a ser – tijolos e argamassa.
🛍️ A América com 328 milhões habitantes e tem 30 vezes mais centros comerciais, se comparado com os 1.39 mil milhões de chineses. (fonte Statista)
Existem cerca de 4.500 centros comerciais na China e espera-se que outros 7.000 sejam abertos nos próximos sete anos.
Nos EUA existem hoje 116.000 centros comerciais. Em 1970, existiam 30.000 centros comerciais nos Estados Unidos.
🏬 Na China, como na maior parte do mundo, os chineses ainda compram a maioria das coisas em lojas físicas.
“A classe média na China está a crescer com bons smartphones, internet de banda larga, e o crescimento do e-commerce em força”, reforça Marc-André Kamel da Bain.
Há poucas semanas José Neves, fundador da Farfetch referia em entrevista à (EXAME) “A Amazon quer destruir a venda física”.
🔎 Recordo o acordo de 1.15 mil milhões de dólares entre a Farfech e a chinesa Alibaba, o grupo suíço Richemont e a holding francesa Artemis, “uma parceria global para acelerar a digitalização da indústria de luxo.”
Reflexão: A tensão entre Ocidente e Oriente, é uma mistura indiscriminada de diferentes tipos de conflitos, juntamente com as suas respetivas evidências: interesses económicos, direitos humanos, diferenças sociais entre as elites e hostilidades espirituais. Cada arena reforça e agrava a(s) outra(s)
🛍️ Apesar da pandemia, o mercado de luxo chinês aumentou 48% em 2020 para cerca de US$ 52 mil milhões, de acordo com a consultoria de gestão Bain & Company.
Os gastos com itens de luxo continuam atrasados nos Estados Unidos e na Europa devido à pandemia, mas recuperaram na China. A diminuição nas viagens internacionais dos cidadãos chineses ricos, aumentou as compras online de bens de luxo.
🐉 A China é o maior mercado de comércio eletrónico do mundo, impulsionado por subsidiárias de e-commerce do Grupo Alibaba – Taobao, Alibaba e Tmall – além dos concorrentes JD.com e Pinduoduo.
76% dos compradores digitais têm entre 18 e 44 anos.
De acordo com o Statista, 64% dos utilizadores de internet na China têm preferência por comprar roupas, acessórios, brinquedos e gadjets online.
A RetailX relata que o Pinterest é uma das redes sociais mais populares na China, atraindo 45% da atenção dos utilizadores online. O Facebook acumula 8%.
🎬 Os consumidores chineses gostam de fazer compras, através das transmissões ao vivo, representando 1/5 dos compradores. Também as mensagens instantâneas, via WeChat, merecem preferência.
A gigante chinesa WeChat, mais que dobrou a receita em 2020.
O WeChat comemora o seu 10.º aniversário esta semana, e tem agora 1.2 mil milhões de utilizadores ativos, mensais, em todo o mundo.
O seu sucesso ajudou a aumentar a capitalização de mercado da empresa mãe, a Tencent Holding para US $ 800 biliões (valia US $ 47 biliões há 10 anos), tornando-a a maior empresa da Ásia e a sexta maior, globalmente.
Quantas pessoas têm acesso à internet?
Quase 4.66 mil milhões de pessoas, eram utilizadores ativos da Internet em outubro de 2020, abrangendo 59% da população global.
O smartphone, tornou-se o meio mais importante para o acesso à Internet em todo o mundo, nomeadamente no acesso à Internet móvel.
A Internet é um pilar central da moderna sociedade da informação.
A taxa de penetração da Internet, coloca o Norte da Europa em primeiro lugar, com 95%.
Os países com a maior taxa de penetração da Internet em todo o mundo são Emirados Árabes Unidos, Dinamarca e Coreia do Sul.
Na extremidade oposta, está a Coreia do Norte, com virtualmente nenhuma penetração do uso da Internet, entre a população geral, ocupando o último lugar em todo o mundo.
Em 2019, a Ásia era a região com o maior número de utilizadores online.
A Europa ficou em segundo lugar, com quase 728 milhões de utilizadores de Internet.
🌍 Qual é o país com o maior número de utilizadores com acesso à Internet?
China, Índia e os Estados Unidos estão à frente de todos os outros países.
Embora o acesso global à Internet esteja a aumentar continuamente, a qualidade das ligações é superior em países com infraestruturas desenvolvidas.
Em 2020, Singapura tinha a velocidade média de internet de banda larga fixa, mais rápida do mundo, enquanto a Coreia do Sul tinha a velocidade móvel média mais rápida.
A Internet móvel tornou-se cada vez mais difundida e popular nos últimos anos, à medida que os smartphones estão mais disponíveis e acessíveis do que nunca.
🔎 Como a internet se tornou uma ferramenta indispensável de informação, comunicação e entretenimento, o tempo médio diário de permanência na internet tem vindo a aumentar a cada ano.
Algumas das atividades mais populares da Internet móvel incluem o uso de serviços de mensagens instantâneas, plataformas de streaming de vídeo, redes sociais e, mais recentemente, compras online .
Em média, os utilizadores da Internet gastam mais de 140 minutos por dia nas redes sociais e este tem sido um canal privilegiado para o e-commerce floresça.
A evolução do e-commerce com o crescimento de smartphones
Hoje, 49% da população mundial tem algum serviço de subscrição móvel com acesso à internet(fonte: GSMA).
Em 2018, a China tinha mais utilizadores de smartphones do que qualquer outro país do mundo, com mais de 850 milhões.
A Índia tem o segundo maior número de utilizadores de smartphones, embora menos da metade do que a China.
Espera-se que esses dois países continuem a liderar o ranking dos utilizadores de smartphones, já que a China e a Índia também têm, as maiores populações em todo o mundo e potencial de crescimento.
📱 As vendas anuais de smartphones mais do que triplicaram entre 2009 e 2015. Nos tempos recentes, o mercado de vendas de smartphones começou a estabilizar: 1.5 mil milhões de unidades por ano.
Com a recente inovação do novo padrão de tecnologia de quinta geração para redes móveis e de banda larga, (o sucessor das redes 4G), são esperados 1.8 mil milhões de conexões 5G até 2025.
📲 Os compradores digitais nos Estados Unidos são mais propensos a fazer as suas compras online através de apps instaladas no smartphone, do que através de sites adaptados para mobile.
Numa pesquisa de fevereiro 2019, descobriu-se que 57% dos consumidores nos Estados Unidos usaram uma app mobile para descobrir mais informações sobre um produto ou serviço.
Em março de 2019, a Amazon viu 85% da atividade móvel, proveniente da app. Em contraste, 62% da atividade móvel da “The Home Depot” foi gerada por através do site móvel (fonte: Statista).
A Douyin, a empresa irmã da TikTok apenas na China, lançou discretamente um novo recurso de pagamento na app com o nome “Douyin Pay”, aninhando a opção ao lado dos serviços oferecidos pelas rivais Alibaba e Tencent, avançando ainda mais nas soluções inovadoras de e-commerce.
Combinados, WeChat Pay e Alipay controlam cerca de 90% de todos os pagamentos móveis na China, um mercado que processa cerca de US $ 70 triliões em pagamentos móveis por ano.
Social Commerce: o crescimento
A arquitetura das vendas de grande consumo, no conhecido “comércio social”, depende de três pilares:
🔸 Live streaming;
🔸 Vídeos curtos;
🔸 & redes sociais.
O maior dinamizador mundial deste modelo é o Taobao Live da Alibaba.
De acordo com os últimos dados do Taobao Live, o volume bruto de mercadorias gerado pela plataforma cresceu 150% ao ano, durante três anos consecutivos. No final de 2019, os consumidores gastavam mais de 350.000 horas por dia, combinadas, assistindo a programas na plataforma.
O Taobao Live ofereceu às empresas uma tábua de salvação para alcançar um vasto público, incluindo os mais de 800 milhões de utilizadores ativos mensais que visitam os sites de comércio eletrónico da Alibaba.Em apenas 30 minutos de pré-vendas, no chamado dia dos solteiros (China), gerou 7,5 mil milhões de dólares, tanto quanto se pensa ter vendido a Amazon no seu “Prime Day” em outubro (durou 48 horas)
🔴 As compras em live streaming cresceram, lideradas pela China.
Os downloads de apps que facilitam as compras em live são lideradas pela TaoBao Live na China, Grip na Coreia do Sul e NTWRK nos EUA.
A Douyin instalou a sua própria plataforma de pagamento, tendo anteriormente alojado live streams onde as celebridades podiam vender produtos.
🎥 A Fitch (consultora), estima que o mercado para o comércio no retalho com transmissões em direto está próximo dos $153 mil milhões de dólares, em 2020, o dobro do ano anterior.
Para quem já não se lembra a Worten (Portugal), dinamizou em novembro 2020, a chamada “Black Friday Night – Uma noite a rebentar com preços” – um evento em direto, com Herman José, com transmissão através de várias redes sociais, estilo programa televisivo, com venda ao público.
Kuaishou, o rival de vídeos curtos da Douyin, espera aumentar o valor bruto dos bens vendidos em live streams ,, em 4,2% em linha com resultados de 2019.
A pandemia, o impacto do confinamento e o crescimento da infraestrutura tecnológica para dar à população acesso com qualidade à internet, vão continuar a ter impacto no live streaming (e no crescimento nas agências de influenciadores).
Um tema para desenvolver outra altura.