PORTUGAL: comércio eletrónico vai atingir 54% do PIB e compras online duplicam

Uma das áreas onde se verifica maiores alterações é no comércio eletrónico, que teve um enorme incremento. De acordo com o estudo ACEPI/IDC – Economia Digital em Portugal 2009-2017, o comércio eletrónico em Portugal vale cerca de 49,8 mil milhões de euros, ou seja, 32% do valor do PIB e em 2020 deverá ser de 90 mil milhões de euros e representar 54% do valor do PIB.

Pagamentos ecommerce-comercio-eletronico

O estudo “Um Dia Das Nossas Vidas na Internet”, promovido pela Nova Expressão em parceria com a Marktest revela que

79% dos portugueses afirma fazer compras ou vendas online. Em 2011, eram cerca de 15%.

Todos os dados indicam que o negócio do comércio eletrónico ainda tem muito espaço para crescer em Portugal e há cada vez mais oportunidades de negócio nesta área. A participação em leilões online é uma prova disso. Em 2014, 2,9 milhões de indivíduos realizaram compras online em Portugal, um número que deverá chegar aos 4,4 milhões em 2020, ou seja, 50% dos utilizadores da internet em Portugal.

Um passo que as  pequenas e médias empresas devem ter para potenciar mais negócio, através de uma visão e estratégia necessárias captar novos e potenciais consumidores, aumentando assim o volume de faturação e receitas.

No principio do trimestre, 2015 várias marcas deram a conhecer a sua loja online: C&A Brasil, Bordalo Pinheiro, Tiffosi Espanha, Dechatlon Portugal, Disney Brasil (a 1ª no mundo)

 

BRASIL: e-commerce continua a aumentar

O Brasil é visto por muitos como uma terra de oportunidades valiosas e o comércio eletrónico está em crescimento acelerador. Em 2014, o e-commerce brasileiro faturou 11,4 mil milhões de euros (35,8 bilhões de reais)  e segundo dados da E-bit, já são mais de 51,5 milhões de brasileiros que compram na internet. Apesar da estagnação da economia e do aumento do endividamento por parte dos brasileiros, o e-commerce conquistou 5 milhões de novos consumidores em 2014 de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

O campeonato do mundo de futebol e o Black Friday foram os principais eventos que impulsionaram este mercado.

A expectativa para 2015 é que o comércio eletrónico brasileiro apresente um crescimento de 20%.

Nos últimos tempos verifica-se o aparecimento de novos e múltiplos nicho de mercado, o que tem de certo modo, impulsionado as vendas online. A Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas realizou um estudo e aferiu que existem mais de 50 nichos, estando em forte crescimento a venda de roupa de fantasia (sexshops), acessórios para a prática de desportos (fitness, voleibol, futebol, etc.), produtos para determinadas raças de animais (ex: bulldog), piercings e tatuagens, material de fotografia, entre outros.

O mobile já faz parte do presente e exige atenção por parte dos vendedores online atuais. Para muitos segmentos, será inevitável incluir nos seus planos de investimento uma versão responsive da sua loja virtual. Quem souber fazer negócio para o público-alvo que usa o mobile para efetuar as suas compras, irá com certeza ter boas oportunidades para crescer.

 

Estudos:

Estudo ACEPI/IDC – “Economia Digital em Portugal 2009-2017”
Estudo Nova Expressão/Marktest – “Um Dia Das Nossas Vidas na Internet”

Estudo SEBRAE – “Oportunidades em nichos do varejo online no Brasil”